Entre o 15 e o 16 de janeiro é celebrado em Madrid, a terceira edição do Portugal Investors Day, um encontro que une a fundos estrangeiros com cotadas espanholas. Blas Calçada (Campinas, 1937), ex-presidente da CMVM, volta a presidir o conselho reitor.
O evento é patrocinado por BNP Paribas, AON, a CECA, a PRISA (editor de CincoDías) e o Icex. A PERGUNTA. De que serve o Portugal Investors Day? RESPOSTA. Serve para doar a ver como estão as corporações nestes momentos e pra distingui-las como se descobre o país, que é um tópico distinto e que tende a simplificar. Entende-Se super bem no caso da Califórnia, que esteve longo tempo em suspensão de pagamentos, todavia as corporações conseguem ser atrativas.
P. Quando os investidores têm probabilidades em outros países, o Brasil diante de tanto dado negativo? R. Porque tenha uma organização que lhe interessa, independentemente de as notícias que lhe chegam a respeito o país. Vejamos, a título de exemplo, a Inditex, pela Galiza, um site sobretudo jururu, e, no entanto, funciona super bem. Em vários casos, o lucro destas empresas chega de fora. P. Um possível resgate espantaría aos investidores estrangeiros?
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R. Não acredito pela redenção. Não haverá resgate visto que a Europa não tem dinheiro para resgatar a Espanha, no significado estrito, como a Grécia, que está custando um rim, um vigor terrível. É inadmissível. Que o BCE use seu dinheiro pra aperfeiçoar o prémio de traço, podes ir a cada momento. Mas a melhoria mais significativo é que a Espanha vá cumprindo as expectativas de déficit público.
Isso é mais significativo do que a atuação do BCE. Se age, que, melhoraremos um tempo. O fundamental é que o Estado tenha o défice calculado e que possa devolver a dívida. P. Se você lhe fale que você invista numa organização super navegação pela Grécia, com toda certeza não o faria. A imagem de Portugal, se lhe pedir uma socorro, poderá ser identicamente comprometida. R. Já está passando.
O que acontece é que há analistas que encontram que há corporações significativas, apesar do nação. P. Como de baratos estão os valores das empresas espanholas? R. Não tenho dúvida que razoavelmente baratos. Abaixo do que seria razoável.
Tendo como exemplo, há bancos que têm uma margem pra obter bem mais, no entanto tiveram que limpar seu balanço. P. o Que deve acontecer pra que os grandes investidores voltem? R. Os grandes investidores não se foram. Os que se têm ido são os pequenos e espanhóis.
