Marvin Minsky, pioneiro mundial da inteligência artificial (IA) e faleceu a 24 de janeiro, manteve uma conversa mais longa com Ramón López de Mántaras, pioneiro da AI em Portugal, sobre o assunto sua existência e tuas contribuições científicas. No encontro, que teve local a trinta de outubro de 2014 em casa de família Minsky, em Massachusetts, falaram do passado, presente e futuro da IA.
Apresentamos nesse lugar uma versão editada do bate papo, a respeito da qual López de Mántaras apresentou uma versão mais extensa no Butlletí de l’Associació Catalana d’Intel•ligència Artificial. Ramón López de Mántaras: Professor Minsky, a enxergar a tua biografia, se surpreende ao visualizar que você idealizou um novo tipo de microscópio, em 1957. o
Tinha que observar com o seu interesse em estudar como tem êxito o cérebro? Marvin Minsky: Quando eu era um jovem estudante li uma coleção de artigos publicados no Bulletin of Mathematical Biophysics sobre isso modelos matemáticos de neurônios e tuas conexões.
Me interessei na dúvida de que forma os neurônios funcionam realmente e me pus a trabalhar em minhas próprias teorias a respeito. Um das dificuldades era que, com os microscópios disponíveis desta maneira, não havia forma de verificar os neurônios com uma certa nitidez.
Por esse motivo passei 2 anos trabalhando em um novo tipo de microscópio e inventei o microscópio confocal que tinha de melhor resolução e melhor contraste. Eu tirei muitas imagens de neurônios, formulei outras teorias sobre isso como funcionam as células do cérebro e nunca mais voltei a utilizar o microscópio. – São 2 anos de serviço para fazer outras fotografias!
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RLM: Mas continuou trabalhando em tuas teorias a respeito de como funcionam os neurônios funcionam, ao menos até 1969, quando publicou o livro Perceptron com Seymour Papert, o MM: naquele instante, pensei, ao igual que muitos outros, que o conhecimento como os neurônios funcionam era a primeira coisa que tinha que fazer e depois achar progressivamente como funcionam as partes mais e mais grandes do cérebro.
Mas depois me dei conta de que as teorias de meados dos anos cinquenta, não eram melhores do que as que agora tinha cem anos atrás. Até mesmo Freud, no encerramento do século XIX, tinha teorias muito mais interessantes como os neurônios conseguem compreender. RLM: E desse jeito deixou de trabalhar nesta aproximação da IA.
Então, qual é a tua posição a respeito os grandes projetos atuais, que tratam de reproduzir artificialmente o cérebro, começando pelo nível micro, como o Projeto Human Brain da UE? MM: eu Sou bastante cético. Esses projetos não sabem super bem o que precisam pesquisar o cérebro. O mais possível é que não obtêm o que há de perceber o cérebro pra entender como funciona.